Tuesday, December 31, 2013

Happy New year 2014 (in cartoon)

 Christian Indus
 Demetrios Coutarelli
 Fatima Yasrebi
 FM
 Malagon
 Tesa e Paco Piedcausa
 Triana
René Bouschet

Cartões de Feliz Ano Novo de amigos cartunistas portugueses

 Álvaro
 Carlos Seco
 João Mascarenhas
Terminal Estúdios

"60 anos da História de Portugal em cromos" - O Catálogo é em formatoePDF, e está disponível online

CATÁLOGO DA MOSTRA 
“60 ANOS DA 'HISTÓRIA DE PORTUGAL' EM CROMOS” 
OFERECIDO EM FORMATO ePDF PELA BNP

Comece o novo ano com um ebook! A Biblioteca Nacional de Portugal oferece-lhe o Catálogo da Mostra "60 anos da História de Portugal em cromos", realizada de 3 a 31 de Outubro passado e organizada por Leonardo De Sá e José Manuel Mimoso. O Catálogo é em formatoePDF, e está disponível online AQUI até ao próximo dia 7 jan.



Capa do Catálogo da Mostra "60 anos da História de Portugal em cromos"
autores: João Manuel Mimoso; Leonardo De Sá
editor: BNP
ano de publicação: 2013
ISBN: test9789725655030
nº de páginas: 106
formato: ePDF


Catálogo da mostra patente na Biblioteca Nacional de Portugal (BNP), entre 3 e 31 de outubro de 2013, que assinala os 60 anos da primeira edição da História de Portugal em cromos (outubro de 1953): uma coleção de 203 cromos vendidos em envelopes-surpresa, que teve edições sucessivas até 1973.Para além da reprodução dos originais da capa da caderneta, de alguns cromos, de várias edições das cadernetas, dos respetivos envelopes-surpresa, e ainda de publicações que reproduziram ilustrações da coleção, o catálogo conta ainda com dois textos enquadradores, um sobre os 60 anos da História de Portugal em cromos, da autoria de João Manuel Mimoso, e outro sobre o ilustrador da mesma, Carlos Alberto Santos, da autoria de Leonardo De Sá. Sublinhe-se que a História de Portugal em cromos, hoje com um estatuto mítico nas memórias dos que a colecionaram durante os 20 anos em que foi vendida, constituiu o maior êxito da Agência Portuguesa de Revistas, conhecida editora no campo do cromo.

O formato ebook da mui nobre instituição “requer a prévia instalação do leitor Adobe Digital Editions (ADE) disponibilizado gratuitamente pela Adobe”.

Štyri storočia novoročeniek (dve písmenka pre šťastie

Pondělí, 30 Prosinec 2013 00:00 Peter Závacký
EmailTisk
Príchod nového roka bol vždy vítanou príležitosťou a zostal s ňou aj dodnes, vzájomne si zablahoželať, veľa zdravia a všetko najlepšie počas 365 dní v novom roku, nielen v rodinách, ale aj medzi najbližšími susedmi, priateľmi a známymi.  Neskôr, keď už to umožnilo poštové spojenie, okrem osobných stiskov rúk sa prešlo aj na blahoželania a priania písané. Zrodili sa prvé papierové novoročenky. 
S ich jedinečným a neopakovateľným čarom sa stretávame už štvrté storočie.  Aj keď o ich prvenstvo sa ešte stále sporia a hlásia okrem viktorianskéo Anglicka (Dobson, Horsley, Cole) aj Nemci (Endletzberger), Rakúšania (Schwartz) ale aj Česi (Chotek), nás viac uspokojuje poznanie, že krásny zvyk posielať si k novému roku novoročné pozdravy nestratilo nič zo svojho čara a uchovalo sa aj v čase e-mailov a správ SMS.
Novoročenky sa však stali aj  predmetom vášnivého zberateľského záujmu, ale aj premetom tvorivého umeleckého záujmu známych a renomovaných výtvarníkov, ktorí do týchto originálnych umeleckých diel vkladajú aj kopec vlastného espritu a svoje  osobné posolstva. Populárne "péefky" výtvarníkov sú aj ich osobnou vizitkou. Každý z nás si rád pozrie po vianočným stromčekom doručenú úsmevnú kresbičku a s vďačným pocitom, že sa stal vlastníkom originálneho dielka "pre šťastie" určeného iba pre nás.
Nechýbajú ani rozšírené muzeálne expozície novoročeniek alebo ich opakované a hojne navštevované výstavy v galériách, najčastejšie v období Adventu a Troch kráľov. Novoročenky sa stali nielen prostriedkom hromadnej komunikácie medzi ľuďmi ale predstavujú aj jedinečnú formu prezentácie histórie - jej dobovú atmosféru a život. A tak sa z pôvodných kartičiek na prelome storočí so známymi zimnými motívmi - ručne maľované, neskôr už spod tlačiarenského lisu aj grafické dielka drevorezy, drevoryty a litografie vznikla  a uchovala sa vo svete až do dnešných dní krásna tradícia prekvapiť svojich blízkych nielen pohľadnicou ale aj autorskou ozdobenou novoročenkou s dvoma známymi a symbolickými písmenkami pre šťastie - P.F. (pour féliciter).
Okrem úprimného vinša, pozdravu a želaniu zdravia, šťastia, radosti a veselosti po celý rok sú pre nás aj posolstvom a víziou do budúcnosti. Aj preto nás najviac potešia motívy optimistické a humorne ladené, či so symbolikou večného vesmíru, ktoré navodzujú príjemnú sviatočnú atmosféru a s nádejou, že budúci rok bude dobrým a úspešným, lepším a úspešnejším, ako ten predchadzajúci. A pre budúcnosť uchovávajú aj našu súčasnú  dobovú  atmosféru. Niekoľko takýchto malých a originálnych úsmevných výtvarných dielok - novoročeniek od známych výtvarných umelcov, z nového milénia, vám radi predstavujeme
(Vladimir Suchánek, Adolf Born, J.Winter - Neprakta, L.Vaněk, V.Močalov, Daniela a Karel Benešovi...)

Peter Závacký - kurátor a Jiří žáček - básník


Remorsos de um encenador de teatro por FILIPE LA FÉRIA*29 dezembro 2013 no Diário de Notícias

Remorsos de um encenador de teatro por FILIPE LA FÉRIA*29 dezembro 2013 no Diário de Notícias
Muita gente me acusa de ser o culpado do estado de desgraça do nosso país por ter reprovado Pedro Passos Coelho numa audição em que eu procurava um cantor para fazer parte do elenco de My Fair Lady. Até o espertíssimo gato fedorento Ricardo Araújo Pereira já afirmou que eu devia ser chicoteado em público todos os dias até Passos Coelho desistir de ser primeiro-ministro, como insistentemente o aconselha o Dr. Soares.
Na verdade, confesso que em 2002, quando preparava os ensaios para levar à cena My Fair Lady fiz uma série de audições a cantores para procurar o intérprete do galã apaixonado por Elisa Doolittle, a pobre vendedora de flores do Covent Garden, personagem saída da cabeça brincalhona e maniqueísta de Bernard Shaw, genial dramaturgo que no seu tempo se fartou de gozar com políticos. Entre muitos concorrentes à audição, apareceu Pedro Passos Coelho de jeans, voz colocada, educadíssimo e bem-falante. Era aluno de Cristina de Castro, uma excelente cantora dos tempos de glória do São Carlos que tinha sido escolhida por Maria Callas para contracenar com a diva naTraviata quando da sua passagem histórica por Lisboa. As recomendações portanto não podiam ser melhores e a prova foi convincente. Porém, Passos Coelho era barítono e a partitura exigia um tenor. Foi por essa pequena idiossincrasia vocal que Passos Coelho não foi aceite, o que veio a ditar o futuro do jovem aspirante a cantor que, em breve, ascenderia a actor protagonista do perverso musical da política. Se não fosse a sua tessitura de voz de barítono, hoje estaria no palco do Politeama na Grande Revista à Portuguesa a dar à perna com o João Baião, a Marina Mota, a Maria Vieira, e talvez fosse muitíssimo mais feliz. Diria mal da forma como o Estado trata a cultura em Portugal, revoltar-se-ia com os impostos que o teatro é obrigado a pagar, saberia que um bilhete que é vendido ao público a dez euros, sete vão para o Estado, teria um ataque de nervos contra os lobbies da Secretaria de Estado da Cultura, há quarenta anos sempre os mesmos... não saberia sequer o nome do obscuro e discretíssimo secretário da Cultura oficial, não perceberia porque em Portugal não há uma Lei do Mecenato que permita aos produtores de espectáculos cativar os mecenas, tal é a volúpia cega dos impostos, saberia que cada vez mais há artistas no desemprego em condições miserabilistas e degradantes, que fazer teatro, cinema ou arte em Portugal se tornou um acto de loucura e de militância esquizofrénica. Mas a cantar no palco do Politeama estaria bem longe da bomba-relógio do Dr. Paulo Portas, cada vez mais fulgurante como pop-star, da troika, agora terrível e pós-seguramente medonha, das reuniões de quinta-feira com o Senhor Professor, do Gaspar que se pisgou para o Banco de Portugal, dos enredos do partido bem mais enfadonhas do que as animadas tricas dos bastidores do teatro, das reuniões intermináveis com os alucinados ministros, das manifestações dos professores, dos polícias, dos funcionários públicos, dos pescadores, dos estivadores, dos reformados, dos trabalhadores de tudo o que mexe e não mexe em cima deste desgraçado país, ah!, e das sentenças do Palácio Ratton que agora são chamadas para tudo, só para tramarem a cabeça intervencionada do pobre Pedrinho... não bastava já as constantes birrinhas do Tó Zé Seguro, as conversas da tanga do Dr. Durão Barroso, o charme cínico e discreto de Madame Christine Lagarde, as leoninas exigências da mandona da Europa para Bruxelas assinar a porcaria do cheque. Valha-me o Papa Francisco que tudo isto é de mais para um barítono!
Assumo o meu mais profundo remorso. Devia ter proporcionado ao rapaz um futuro mais insignificante mas mais feliz. Mas, tal como Elisa Doolittle, que depois de ser uma grande dama prefere voltar a vender flores no mercado de Covent Garden, talvez o nosso herói renegue todas as vaidades e vicissitudes da política e suba ao palco do Politeama para interpretar a versão pobrezinha mas bem portuguesa de Os Miseráveis!
PS. O artigo foi escrito em português antigo. No Teatro Politeama nem as bailarinas russas aderiram ao Acordo Ortográfico.

* Encenador e dramaturgo. Diplomou-se em Londres com uma bolsa da Fundação Gulbenkian, foi diretor da Casa da Comédia. Com "What happened to Madalena Iglésias" iniciou e revitalizou o teatro ligeiro

Sunday, December 29, 2013

Happy new 2014

 Damir Novak
 Evzen David
 Peter Závacký
 Raquel Orzuj
 Stane Jagodic
Stefan Despodov

Crónica Rosário Breve - Aritmética de rebanho por Daniel Abrunheiro


Digo-o de cor mas não à pressa: a 8 de Março próximo, é de celebrar o primeiro século decorrido desde a magia de maravilha daquele   momento/limiar em que, acercando-se de uma cómoda alta em perfeito transe de criação, um tal Fernando Alberto Pessoa Caeiro deu à luz, e de um jacto, os poemas de O Guardador de Rebanhos.
Esse mesmo ano quatordécimo do XX foi o do rebentamento da famigerada Grande Guerra, também chamada Primeira Mundial (como se toda e qualquer guerra, por invariavelmente configurar o crime da desumanidade contra a humanidade, não fosse sempre mundial).
E foi também, já agora, o do nascimento de Alberto dos Santos Abrunheiro, meu Tio paterno e o mais perfeito exemplar da mais exemplar solidão pessoal que já me foi acontecido conhecer. Amputado aos dezanove anos de uma das pernas no mesmo ano de gangrena da ascensão de Hitler à chancelaria do Reich e da, por cá, infame Constituição salazarenta que pros(ins)tituiu a ratazanaria do Estado Novo, esse meu também Alberto atravessou a vau o almegue desolado da própria existência, a qual se lhe finou, sozinho ele como à chuva um cão sem coleira, a 14 de Agosto de 1980. Outro catorze para outro Alberto, portanto: aritmética de rebanho.
Destas águas passadas, confesso, se movem os meus moinhos, quiçá se não de mais. São, por assim dizer, a minha cinemateca portátil, pois que, surda e gestual à maneira de cinema-mudo comigo sozinho na plateia, sempre me deixa re(vi)ver o-que-lá-vai no cumprimento da ameaça de nunca mais voltar.
Entre o ano que aí vem e o que ora se nos acaba, parece-me bem (mal) que o Diabo já veio e já escolheu: mais do mesmo e p’ra pior. O contumaz e relapso desGoverno da Nação, em inquebrantável imunidade ao mais simples civismo como o daltónico ao arco-íris, tudo (des)fará em proveito do piorio.
Passos continuará sempre inapto e inepto, incapaz sempre de entender o Barão de Itaraté: “Não é triste mudar de ideias, triste é não ter ideias para mudar.”
Já o inefável Portas não há-de ter, dentre as dezenas de milhar de fotocópias que à escancarada sorrelfa esmifrou ao xerox do Ministério da Defesa, uma mera folheca A4 que lhe recorde o que Virginia Woolf recordou, que foi aquilo que fez a Lady Winchelsea escarnecer do autor de Trivia, um tal John (curiosamente) Gay: “Mais lhe competiria andar à frente da carruagem do que andar nela.”
Resta-nos, dos vigentes, o mineral Cavaco, cuja rigidez malar trai dele a propensão facínora para a lagrimeta de esguicho provinda da flor de plástico à lapela de mau cómico. Porque, de entre tantas mais coisas, a “preocupação” dele para com os reformados se resume a dois utentes: ele próprio e a própria mulher dele próprio.
Em 2013 como em 2014, tudo isto me parece ser de sem-tirar-nem-pôr, tão-só ressalvando, da geral canalhada, a rapaziada de toga-tunga do Tribunal Constitucional, benza Deus a tais santinhos deste mais estábulo do que Estado.

À guisa, enfim, de conclusão, isto está pró péssimo e não vai p’ra menos ruim. Optimismos tolos, sirva-se deles o acéfalo de serviço à porta da sopa-dos-pobres em arroubo de caridadezinha sazonal. A verdade é sermos, um a um(a), dez milhões de pategos sempr’agradecidos a Vossa Senhoria, o bonèzito estendido como língua de pano, o joelhozito dobrado em ângulo tipo-Cova-da-Iria ante a azinheira do Poder. Como é verdade também subirmos todos já a encosta nascente da Serra do Caramulo, em cujo cume pontifica o quarto sozinho e crepuscular do sanatório que os dois Albertos, o que era meu Tio e o que guardava rebanhos de tinta por veigas de papel, escolheram para, respectivamente, morrer e nascer – dois actos existenciais que o próximo ano não promete propriamente vir a saber distinguir.

Saturday, December 28, 2013

Psicogenésis de la risa - LA RISA COMO CONSTRUCCIÓN DE CULTURA - CARLOS VILLLEGAS URIBE


Citace podle Harvard

Villegas Uribe, C. A., 2011. Psicogenésis de la risa: la risa como construcción de cultura. Madrid: Universidad Complutense de Madrid, Servicio de Publicaciones
http://www.theeuropeanlibrary.org/tel4/record/1000126632924?classification-cerif=S000&count=1000&locale=cs

PORTOCARTOON 2014 - CONVITE À PARTICIPAÇÃO - INVITATION

Caro(a) cartunista,
A água é um bem fundamental à vida do planeta: Água viva/Terra viva!
Por isso, este é o tema principal do XVI PortoCartoon-World Festival.
Ecologia, proteção ambiental, biodiversidade são conceitos que não dispensam a água como elemento central. Quando falamos de água, falamos de umpatrimónio comum da humanidade.
A água está a tornar-se não só escassa, como alvo da onda de privatização global. Um pouco por todo o mundo, vários países estão a perder a soberania sobre a água. A água - ‘ouro azul’ do Séc. XXI - não é mais do que uma mercadoria na lógica das multinacionais.
Os perigos estão na ordem do dia. Muitos investigadores e movimentos da cidadania ativa têm lançado o alerta, em defesa do planeta. Tudo muito pouco. Falta o ALERTA do Humor!
O PortoCartoon 2014 lança também dois prémios especiais de Caricatura:Prémio de Caricatura Nélson Mandela e Prémio de Caricatura Álvaro Siza Vieira.
Um para relevar o papel de Mandela, Nobel da Paz em 1993 e primeiro líder negro a assumir a presidência da África do Sul (1994-1999), depois de mais de 25 anos de prisão sob o regime de apartheid.
 O outro para celebrar a obra de um dos mais famosos arquitetos da atualidade. Álvaro Siza Vieira conquistou mais de trinta prémios internacionais, entre os quais o Prémio Pritzker/Chicago  (considerado o ‘nobel da arquitetura’) 
Aguardamos a V/ participação, com votos de boas festas e um 2014 pleno de humor,
Um abraço forte

Luís Humberto Marcos
Diretor

Contactos:
PortoCartoon-World Festival
Museu Nacional da Imprensa
Estrada Nacional  108, nº 206
4300- 316 Porto
Portugal

Dear Cartoonist,
The water is a key to life on the planet: Living Water / Living Earth!
This is the theme of the 16th PortoCartoon-World Festival 2014.
Ecology, environmental protection, biodiversity are concepts that do not dispense the water as a central element. When we talk about water, we speak of a common heritage of mankind.
Water is becoming not only scarce, as well as the target of a global wave ofprivatization. All over the world, many countries are losing supremacy over the water.
Water - 'the blue gold' of the 21st century - is no more than merchandise on thelogic of the multinationals.
The dangers are on the agenda. Many researchers and movements of active citizenship have launched the alert. All very little. The Humor ALERT is missing.
PortoCartoon 2014 also presents two special Caricature awards: Caricature Award Nelson Mandela and Caricature Award Álvaro Siza Vieira
One to distinguish the role of Mandela, Nobel Peace Prize in 1993, and the first black leader to assume the presidency of South Africa (1994-1999), after more than 25 years in prison under the apartheid regime.
The other is to celebrate the work of one of the most famous architect of our times. Álvaro Siza Vieira won more than thirty international awards, including thePritzker Prize / Chicago (considered the "Nobel of architecture').
We will be looking forward to receiving your most appreciated participation,with our best wishes for a 2014 full of humour,
Luís Humberto Marcos
Director
Contacts:
PortoCartoon-World Festival
Portuguese Printing Press Museum
Estrada Nacional  108, nº 206
4300- 316 Porto
Portugal


European Cartoon Center

The team of the European Cartoon Center
wishes you a fantastic 2014
a year with a lot of creativity
and freedom of expression to all !


Discover the ECC-program for 2014 here.
 
Find one of the most complete lists of cartoon contests over the world on ourwebsite. Please keep us informed about contests in your country next year.
 
 
Follow us on Facebook or Twitter @ecckruishoutem.
 
Thanks:
 
                          
 
Europees Cartoon Centrum - Brugstraat z/n -9770 Kruishoutem
Open op zondag van 10-12u en van 14 -17u
en op afspraak voor groepen vanaf 10 personen
 

Friday, December 27, 2013

Le Canard Libéré N° 324

Pour être vrai et drôle, le bon réflexe chez Le Canard Libéré
Les délices du Canard : enquêtes poussées, caricatures politiques, indiscrétions croustillantes
et bien autres révélations... Surtout, ne manquez pas le rendez-vous avec votre hebdomadaire satirique du vendredi.
Bonne dégustation !

Si vous avez des difficultés pour visualiser ce message, cliquez ici

Cartões de Boas Festas dos amigos cartoonistas

Alexandrov Vasiliy
Gogue
Ngai Oo
Pepe Sanmartin
Peter Závacký
Rui Duarte
Wesam Khalil

Thursday, December 26, 2013

2013 - 2014 by Haroutiun Samuelian

 Pegasus

 Apocalypse


Votos de Feliz ano novo dos amigos cartoonistas

 Marçal Abella
 Miguel Salazar
 Paulo Fernandes
 Per - Pedro Ribeiro Ferreira (Arco da Velha)
 René Bouschet
 Vangelis Pavlidis
Zé Oliveira

This page is powered by Blogger. Isn't yours?