Thursday, May 31, 2018
Zé Dalmeida (Silvares, Fundão, 1943 Lisboa 2018), cartoonista, arquiteto, designer e escultor, morreu esta 3ª feira dia 29 de Maio, em Lisboa, aos 74 anos.
Zé Dalmeida (Silvares, Fundão, 1943 Lisboa 2018),
cartoonista, arquiteto, designer e escultor, morreu esta 3ª feira dia 29 de
Maio, em Lisboa, aos 74 anos. Em 2013, o Museu Bordalo Pinheiro dedicou-lhe uma
exposição monográfica “Poetas como nós”, que mostrava uma série de figuras em
cerâmica de poetas portugueses, criadas por ele. Lamentamos a sua perda - e a
perda da sua criatividade luminosa e sentido de humor. Fica-nos alembrança de uma vida dedicada
ao cartoon e às artes plásticas e essas dezenas de pequenas esculturas
polícromas que, com os seus adereços de cena, formaram um novo álbum das
glórias. Obrigado, Zé Dalmeida.
Wednesday, May 30, 2018
HUMOR DIREITO E LIBERDADE DE EXPRESSÃO – 2017 Colecção Formação Contínua E-book Centro de Estudos Judiciários - Maio de 2018 - Neste e-book teremos política e respeitinho com o jornalista João Miguel Tavares, humor dentro e vida fora com o Juiz-Conselheiro João Pires da Rosa , levantaremos o riso com o olhar clínico e escrutinador do escritor Rui Cardoso Martins,e terminaremos nas mãos do historiador Osvaldo Macedo de Sousa, a pensar nas liberdades do humor gráfico.
Para consulta e descarga neste
link: http://www.cej.mj.pt/…/recur…/ebooks/outros/eb_Humor2017.pdf
Na véspera da realização da
edição 2018 aqui está o e-book da acção de formação do ano passado.
:-) (com o fantástico grafismo da Ana Caçapo).
A primeira edição desta acção de
formação iniciou-se com a frase “o Humor é um assunto sério. Muito sério!”. E
na segunda, a que corresponde este e-book, repetiu-se a frase, desde logo
porque viu a responsabilidade da sua construção acrescida, com a circunstância
de ter sido a acção de formação que mereceu um maior número de inscrições de
Juízes e Magistrados do Ministério Público dentro do Plano de Formação
2016-2017.
“Humor, Direito e Liberdade de Expressão - 2017” teve lugar seis dias depois da tragédia de Pedrógão, num momento de luto social tão bem caracterizado pelo Presidente da República com a expressão de que “A nossa dor neste momento não tem medida”. Fez-se - ainda assim - a consciente opção de realizar a formação, por não estar concebida como uma acção de "diversão”, mas como uma “acção de reflexão” (que também
pode divertir…).
E ainda bem que assim se se fez!
“Humor, Direito e Liberdade de Expressão - 2017” teve lugar seis dias depois da tragédia de Pedrógão, num momento de luto social tão bem caracterizado pelo Presidente da República com a expressão de que “A nossa dor neste momento não tem medida”. Fez-se - ainda assim - a consciente opção de realizar a formação, por não estar concebida como uma acção de "diversão”, mas como uma “acção de reflexão” (que também
pode divertir…).
E ainda bem que assim se se fez!
O Humor, nas palavras de Timothy
Garton Ash, “é um alívio, uma válvula de segurança, uma maneira de se falar
sobre coisas que, de outra forma não discutimos – e um
inestimável antídoto para todos os fanatismos”.
Mesmo que seja o fanatismo do bom ou do mau gosto (o que quer que seja que isso queira dizer).
inestimável antídoto para todos os fanatismos”.
Mesmo que seja o fanatismo do bom ou do mau gosto (o que quer que seja que isso queira dizer).
O que se procurou fazer foi
reflectir sobre o Humor e a Liberdade de Expressão.
Foi voltar a pensar sobre limites. Sobre elegância. Sobre gosto.
E um dos limites pode ser também a Dor, ou a Morte.
O que é ou não legítimo (humor racista, humor com o holocausto, humor com a deficiência, só para citar alguns exemplos) leva-nos ao confronto com a fronteira do admissível, do legalmente admissível.
Que em qualquer esquina pode surgir, seja ela cível ou penal.
Foi voltar a pensar sobre limites. Sobre elegância. Sobre gosto.
E um dos limites pode ser também a Dor, ou a Morte.
O que é ou não legítimo (humor racista, humor com o holocausto, humor com a deficiência, só para citar alguns exemplos) leva-nos ao confronto com a fronteira do admissível, do legalmente admissível.
Que em qualquer esquina pode surgir, seja ela cível ou penal.
Humor e liberdade de expressão,
quando sob apreciação em Tribunal, serão sempre um exercício para a
inteligência. Mesmo que o humor o não seja. Ou a liberdade de expressão a não
tenha.
A publicação do e-book com as
comunicações apresentadas nesta acção de formação representa - mais uma vez - o
cumprimento do compromisso do CEJ em abertamente disponibilizar a toda a
Comunidade Jurídica a(s) sua(s) actividade(s).
Porque o importante, mais do gostar das palavras que lemos e ouvimos, mais do que sentirmos incómodo pelo que discordamos ou nos desagrada, é que possamos pensar: é que não possamos ignorar.
Porque o importante, mais do gostar das palavras que lemos e ouvimos, mais do que sentirmos incómodo pelo que discordamos ou nos desagrada, é que possamos pensar: é que não possamos ignorar.
Neste e-book teremos política e
respeitinho com o jornalista João Miguel Tavaress,,
humor dentro e vida fora com o Juiz-Conselheiro João Pires da Rosa , levantaremos o riso com o olhar clínico e escrutinador do escritor Rui Cardoso Martins,e terminaremos nas mãos do historiador Osvaldo Macedo de Sousa, a pensar nas liberdades do humor gráfico.
humor dentro e vida fora com o Juiz-Conselheiro João Pires da Rosa , levantaremos o riso com o olhar clínico e escrutinador do escritor Rui Cardoso Martins,e terminaremos nas mãos do historiador Osvaldo Macedo de Sousa, a pensar nas liberdades do humor gráfico.
Este, não é “mais um e-book” do
CEJ. É especial, porque a matéria também o é.
Tuesday, May 29, 2018
100 anos de Fascículos de Aventuras em Portugal na Biblioteca Nacional de Portugal - Lisboa
"A Justiça, A Arte de Caricatura, os 50 Anos do Trevim e a Imprensa Regional em Proença a Nova a partir de 2 de Junho
O presidente da Câmara
Municipal de Proença-a-Nova, João Lobo, convida V. Exª para a inauguração da
exposição “A Justiça, a Arte de Caricaturar, os 50 anos do Trevim e a Imprensa
Regional”, promovida pelo Tribunal da Comarca de Castelo Branco (2 exposições deste grupo gentilmente cedidas pela Coop. Trevim da Lousã que foi a sua organizadora
e Produção da Humorgrafe – Osvaldo Macedo de Sousa), dia 2 de junho, às 16h30,
no edifício dos Paços do Concelho de Proença-a-Nova.
Sunday, May 27, 2018
Plantu 50 Ans de Dessin
Reportagem : “Conversas com…A caricatura em Portugal” - 18 de maio - 21h00 - Museu Municipal de Santiago do Cacém iniciativa paralela à Exposição “Caricaturas de Delfino” (António dos Reis Pereira)
Osvaldo Macedo de Sousa conversando sobre Caricatura e História do Cartoon em Portugal
O caricaturista Ricardo Galvão falando e mostrando na pratica o que é a caricatura
A descoberta do caricaturista "Delfino" (António Reis Pereira) artista amador de Santiago do Cacém
Wednesday, May 23, 2018
Rosário Breve Leiam só o ponto 4 por Daniel Abrunheiro
1
Só
os presidentes camarários de Alpiarça e do Cartaxo, na companhia de um vereador
do PS da edilidade de Santarém, estiveram, a par de mais de uma centena de
cidadão eleitores-mas-não-eleitos, em recente apresentação pública do Projecto Tejo. TODOS OS OUTROS
(perdoe-se-me a maiúscula exclamação) autarcas democraticamente eleitos do
& pelo Ribatejo houveram por bem os pecados de falta, omissão, indiferença
& deixa-te-andar. Ajunto possibilidades de explicação para tão gritante
realidade: a) Não havia comezaina; b) Não havia procissão com foguetório; c)
Não vinha “o” Marcelo. Ou então mais
estas três, mas pela afirmativa: d) Estava bom-tempo, bom de mais para coisas demasiado
importantes para todos; e) O novo Alqueva
é uma seca; f) Os cívicos e os
politécnicos percebem pouquíssimo disto. Não lavo no/nem do Tejo as minhas
mãos – mas sei quem politicamente eu crucificaria sem sequer olhar para os
ladrões do lado.
2
Menino
& moço, gostei muito de futebol. Cheguei a praticá-lo, só não tendo chegado
a Cristiano Ronaldo por ser Hermínia a minha Mãe e não Dolores. Já não gosto.
Deixou de ser desporto, passou a indústria. Poluente, ainda por cima. O futebol
de que eu gostei? Mesmo e até com este Clube (enorme & meu adversário agora pelas ruas da amargura? Posso dar umas dicas.
Sou do tempo de o seguro Carvalho ter tido (que remédio…) de dar lugar a essa
gloriosa promessa tão gloriosamente cumprida chamada Vítor Damas (paz à sua
alma). Manaca. Nelson (ex-Varzim). Manoel. Keita. Fraguito. Festas. Laranjeira.
Bastos. Baltazar. Manuel Fernandes (ex-CUF). Jordão (ex-SLB). Caló. Tomé.
Hilário. Lourenço. Marinho. Chico. Ernesto. Dinis, o angolano cujo pé esquerdo
tornava invisível a bola. Etcetríssimo. Tantos, verdade? Mentira que tão bons?
E logo comigo, comigo que até sou do Benfica por do Benfica ter sido o meu Pai.
Não, já não gosto de futebol. A passada semana disse-me que tenho todas razões
para desgostar de uma coisa que foi bonita mas entretanto desastrosamente prostituída
por uma espécie de proxenetismo se calhar genético-nacional. E quando tenho
razão, ninguém ma dá – mas também ninguém ma tira.
3 O Rio Tejo & e o Sporting Clube
de Portugal estão ambos por resolver. Não hão-de ser águas-passadas a solucionar
as crises gravíssimas de um nem de outro. Quanto àquele (o grande Rio),
autarcas ineptos & inaptos, não. Quanto a este (a grande Instituição de um
Francisco Stromp, de um José Roquette/Alvalade), cachopos de esquisita
patologia mimalhóide também não. Digo
isto sem precisar de ensanguentar o coração nas mãos. Digo isto por ter
carradas de razão.
(4 E Tejo é o Rio do Baptista Pereira.
E o Sporting é o Clube do Yazalde.)
Wednesday, May 16, 2018
El agua tiene memoria - Festival Internacional de Caricatura - Bucaramanga - Colombia 2018
VI Biennial of Humour LOG Penela Portugal 2018 (Death and Humour – The cicle of Life or Traditions of death in your culture) (black and white drawings) (until 10th June 2018)
El Humor e la Murte en dibujos a negro e blanco - Fecha limite 10 de Junho 2018 VI Bienal del humor "LUIS D'OLIVEIRA GUIMARAES" - ESPINAL / PENELA 2018 Portuga
Una Organización: Ayuntamiento
de Penela / Junta de Freguesia del Espinal
Con el apoyo de la Fundación
Luiz d'Oliveira Guimarães
Una producción: Humorgrafe -
Director Artístico: Osvaldo Macedo de Sousa (humorgrafe.oms@gmail.com)
La Bienal donde
el humor no necesita colores, apenas una sonrisa, inteligencia filosófica y un
color simple y directo - el negro y sus matices.
1 - Tema:
a) "El
Ciclo de Vida" - invitamos a los artistas de todo el mundo a filosofar
sobre la existencia, como cada cultura enfrenta la vida y la muerte, que
simbologías rituales hacen para superar el terror a la incógnita del más allá.
La muerte es sólo una meditación de lo que es la vida, o una anécdotas que nos
amedrenta lo cotidiano de la eternidad? No deseamos vivir aquí la muerte, sino
homenajear la vida con humor y optimismo en momentos, como el de 2018 en que se
evoca el centenario del Armisticio de la Gran Guerra de 1914/18, la madre de
todas las otras guerras que se ha desarrollado al mismo tiempo a lo largo del
s. XX y que hoy a través del dicho terrorismo de fundamentalistas, sigue
presente en la sociedad contemporánea. ¿Cómo alabar la perennidad del espíritu,
en vez de cultivar una sociedad que financia la muerte de la humanidad y del
planeta?
b) Caricaturas
de Leonor d'Oliveira Guimarães (nuera de L.O.G) que fue la impulsora de esta
Bienal
2 - Abierto a
la participación de todos los artistas gráficos con humor, profesionales o
aficionados.
3 - Fecha
Límite: 10 de junio de 2018. Deben enviarse a humorgrafe.oms@gmail.com,
humorgrafe@hotmail.com o humorgrafe_oms@yahoo.com (En caso de no recibir
confirmación de recepción, volver a enviar de nuevo SFF).
4 - Cada
artista puede enviar, vía e-mail en formato digital (300 dpis formato A4) hasta
4 trabajos monocromáticos (un solo color con todos sus matices - no se aceptan
dibujos a 2, 3 o 4 colores -abierto a todas (en un tablero único) ... debiendo
estos venir acompañados con información del nombre, fecha de nacimiento,
dirección y e-mail.
5 - Los
trabajos serán juzgados por un jurado constituido por: representantes del
Ayuntamiento de Penela; representante de la Junta de Población del Espinal;
representante de la familia Oliveira Guimarães; por el Director Artístico de la
Bienal; un representante de los patrocinadores, un representante de
comunicación social local y uno a dos artistas invitados, siendo otorgados los
siguientes premios:
1er Premio de
la VI BHLOG-2018 (1.800 €)
2º Premio de la
VI BHLOG- 2018 (€ 1.300)
3º Premio de la
VI BHLOG- 2018 (€ 800)
Premio
Caricatura de la VI BHLOG- 2018 (€ 1.000)
El Jurado, si
así lo entiende, podrá conceder "honorarios especiales", a título
honorífico, con derecho a trofeo, a título honorífico, Antonio Oliveira
Guimarães, Leonor Oliveira Guimarães, Municipio de Penela, Junta de Freguesia
do Espinhal y Humorgrafe).
6 - El Jurado
se otorga el derecho de hacer una selección de los mejores trabajos para
exponer en el espacio disponible y edición de catálogo (el cual será enviado a
todos los artistas con obra reproducida).
7 - La
Organización informará a todos los artistas por e.mail si han sido
seleccionados para la exposición y el catálogo, y cuáles son los artistas
premiados. Los trabajos premiados con remuneración, quedan automáticamente
adquiridos por la Organización. Los originales de los trabajos premiados deberán
ser entregados a la Organización (el original en trabajos hechos a ordenador es
un print de alta calidad en A4, firmado a mano y numerado 1/1), porque sin esa
entrega, el Premio monetario no será desbloqueado.
8 - Los
derechos de reproducción son propiedad de la Organización, tan pronto como sea
para la promoción de esta organización, y discutidos puntualmente con los
autores, en el caso de otros usos.
9 - Para otras
informaciones contactar al Director Artístico: Osvaldo Macedo de Sousa
(humorgrafe.oms@gmail.com) o V Bienal de Humor Luís d'Oliveira Guimarães,
Sector de Cultura, Ayuntamiento de Penela, Plaza del Municipio, 3230-253 Penela
- Portugal.
10 - La VI
Bienal de Humor Luís d 'Oliveira Guimarães - Espinal / Penela 2018, Inaugura el
día 1 de Septiembre en el Centro Cultural del Espinal, pudiendo además ser
expuesta en otros lugares a designar.
Nomes/Name: ……………………………………………………………………………………………..
País / Country: ………………………………………..
E.mail: ……………………………………………………………………………………
Morada/Adress:
……………………………………………………………………………………..
Obras /
Works :
1) ……………………………………………………………………………
2) ……………………………………………………………………………
3) ……………………………………………………………………………
4) ……………………………………………………………………………
Aceito as
condições do Regulamento / I accept the conditions of Rules
Assinatura / Signature
VI Bienal del humor "LUIS D'OLIVEIRA
GUIMARAES" - ESPINAL / PENELA 2018 Portugal
El Ciclo de Vida - HUMOR ES
VIDA Y TRANSFORMACIÓN
Por: Osvaldo
Macedo de Sousa
El sueño de
cualquier humorista, o cómico, es que alguien muera de risa con sus
intervenciones. En realidad no hay mejor muerte que la que se vive con la
sonrisa en el alma, con la carcajada en el corazón, desintoxicando el azedume,
el avinagrar de la edad y del cotidiano, pero sólo el término
"muerte" asusta, es un tema tabú.
¿Qué es para
cada uno de nosotros la "muerte"? Si no hablamos de ella nunca la
encaramos y nunca sonríen con ella, frontalmente, irreverentemente, despreocupadamente,
cómo se debe vivir con todo nuestro cotidiano. ¿Crees en la vida después del
parto?
Un simple
aliento separa los conceptos de la muerte y de la vida, cuando la incógnita los
une en una línea de transmutación. La filosofía milenaria hace mucho nos enseña
que nada muere todo se transforma, en diferentes fotones de energía viva y
revigorizante. Lo que separa un estado del otro es sólo el miedo. En el
primero, ese sentimiento claustrofóbico deja de existir y en el segundo nos
condiciona.
No hay mejor
forma de enfrentar los miedos, las preocupaciones y opresiones que con el
humor, no sólo porque éste les da una nueva luz, como nos obliga a enfrentar la
realidad sin las sombras de las costumbres y las burkas de las educaciones
castrantes. A sonreír, a reír, a pensar con filosofía humorística no hay miedos
pero irreverencia y seguridad, no hay opresión sino osadía y libertad.
¿Hay vida? ¿Hay
muerte? ¿Qué nos sobrepasa en la vida cotidiana? La preocupación del futuro, la
nostalgia del pasado y la no vivencia del presente, dominado por aquellos
sentimientos castradores. ¿Por qué tanto miedo de dicha muerte carnal, si todo
no pasa de una ilusión grotesca, macabra impuesta por educaciones apocalípticas
y pesimistas?
Los que se
dicen Ateo, gracias a Dios, acaban por ser los más espiritualistas porque
ACREDITAM que después del paso terrestre integran el NADA, del EU, pasando al
NO EU, o sea, son utopistas que no se quieren sujetar a los pasajes de
crecimiento , integrando de inmediato el NADA ABSOLUTO, el absoluto divino, el
NO SER para SER en la energía primordial.
Es en la
sonrisa que encontramos la vida, la resurrección del humor como verdadera
esencia de la vida cotidiana en que la degradación, la perennidad y la muerte
se transforman en energía revitalizante del día a día, sin miedos, sin temores
porque no hay mayor sensación de libertad que una buena carcajada, que
enfrentar el espejo y aceptarnos como somos, en esa energía eterna en el
optimismo.
La muerte acaba
por ser la caricatura de la vida, aquel reflejo grotesco que nos muestra como
somos todos igual, porque en ese estado no hay ricos ni pobres, no hay razas ni
religiones, viviendo antes en la igualdad y simplicidad humorística.
Todos los días
nos desaparecen de la vista, del tacto, seres queridos, como sucedió
recientemente con una de las grandes almas de esta Bienal, Leonor de Oliveira
Guimarães, sin embargo, ella se mantiene presente en otra dimensión, como ha
ocurrido con Antonio Oliveira Guimarães que también fue uno de los promotores,
sin haber podido, físicamente, ver la concreción de la Bienal, no olvidando
referir la presencia del mentor de todas estas irreverencias, nuestro Luíz.
Es ese universo
de dimensiones, de pensamientos, de conceptos, de vivencias paralelas que
queremos aquí revalidar al usar este tema como mote de la VI Bienal
Internacional de Humor. Mientras creemos en los valores, en el espíritu que
impulsa la creación, no muere, subsiste no sólo en la esperanza, sino en la
realización de la sonrisa, de complicidades. La dicha muerte no nos asusta,
sólo nos alienta a reírnos con el presente ya usar la filosofía del espíritu
como aliento de vida, de resurrección en la vida cotidiana.
¿Cómo cada
artista, cada cultura, cada pueblo ríe con la muerte y con la vida? Sólo los
artistas nos pueden responder y eso es lo que los desafiamos - hablen de
vuestro punto de vista y de vuestra cultura de la muerte como triunfo de la
vida, de la vida como algo más importante que el concepto de la muerte. Lo
importante no es saber si hay vida post-mortem pero, si hay vida a pesar de la
obsesión con la muerte.
No hay falta de
respeto por la muerte, antes un homenaje a la vida, por lo que en el inmediato
tras la desaparición física, recordamos más de las buenas memorias que de las
malas, tal vez el único momento en que la tragedia es superada por el optimismo
de la memoria .
Unos dicen que
es humor negro, pero ¿cómo puede ser negro si todos los que tuvieron
experiencias post-mortem hablan de la luz? ¿Lloramos por los que parten o por
los que se quedan? ¿No será más negra la comicidad sobre nuestro cotidiano,
razón por la cual se hace humor para darnos luz y fuerza para superarlo? Es más
fácil vivir en la tragedia porque da más trabajo estar constantemente alegre,
optimista y filosofar con espíritu.
Luiz d'Oliveira
Guimarães fue un irónico de la vida que prefirió ignorar la muerte hasta los 98
años, nunca escribiendo sobre este tema. ¿Por pavor o por sabiduría? En
realidad, nadie le escapa porque todos tenemos que enfrentarnos en la línea de
la transformación morfológica de la materia desde que nacimos y si uno la
ignora, otros la cultivan, como es el caso de la cultura mexicana. Todos nos
transformamos a lo largo de las vidas y si así tiene que ser, al menos que sea
con humor.
La muerte es
sólo una meditación de lo que es la vida, o una anécdotas que nos amedrenta lo
cotidiano de la eternidad? No deseamos vivir aquí la muerte, sino homenajear la
vida con humor y optimismo en momentos, como el de 2018 en que se evoca el
centenario del Armisticio de la Gran Guerra de 1914/18, la madre de todas las
otras guerras que se ha desarrollado al mismo tiempo a lo largo del s. XX y que
hoy a través del dicho terrorismo de fundamentalistas, sigue presente en la
sociedad contemporánea. De esta forma, meditar cómo el egocentrismo y la
megalomanía de unos pocos, puede traer la muerte a tantos millones. Como la
ganancia economicista (que existe y alienta cualquier guerra) de grupús puede
ser la miseria de muchos más. Cualquier motivación ideológica que esté en la
base de la muerte o de una guerra no es más que una irracionalidad humana, de
un acto enfermo de una sociedad perdida entre el suicidio y la destrucción. Una
primera guerra que se prolongó en los tiempos con las guerras subsiguientes y
se mantiene un poco por todo el mundo, de forma declarada o hecha terrorismo.
¿Debemos tener miedo de la muerte o enfrentarla abiertamente sin miedos y
temores? ¿Cómo alabar la perennidad del espíritu, en vez de cultivar una
sociedad que financia la muerte de la humanidad y del planeta?
Como subtema,
en el marco del retrato-cargo, vamos a crear otro espacio de homenaje a la
vida, con el concurso de caricaturas de Leonor Oliveira Guimarães (nuera de
L.O.G) que fue la impulsora de esta Bienal (para ayudar a los artistas,
enviaremos algunas fotos).
Tuesday, May 15, 2018
“Conversas com…A caricatura em Portugal” - 18 de maio - 21h00 - Museu Municipal de Santiago do Cacém iniciativa paralela à Exposição “Caricaturas de Delfino” (António dos Reis Pereira)
No dia 18 de
maio, convidamo-los para participarem na iniciativa “Conversa com…A Caricatura
em Portugal”, com o historiador Dr. Osvaldo Macedo de Sousa e o caricaturista
Ricardo Galvão (do jornal “A Bola”) que se realiza, às 21h00, no Museu Municipal
de Santiago do Cacém, no âmbito das
Comemorações do Dia Internacional dos Museus.
A partir das
22h00 venha ao Museu fazer a sua caricatura!
Rosário Breve Dezasseis microfilmes neste Rosário Breve n.º 555 por Daniel Abrunheiro
Por uma esplêndida manhã de Maio,
assentei praça, por assim dizer, em um particularmente diáfano recanto da urbe
a fim de escreviver o que (Vos) desse & (me) viesse. Fui feliz na escolha:
dezasseis microfilmes verbais (já revelados à nascença da obturação)
impuseram-se de imediato & sem esforço ao meu lápis. Assim pois:
1. Mulher pobre de criança ao colo – por ter mãe,
é de copiosa fortuna a criança;
2. Camisas a enxugar em estendal – crucificados
cristos têxteis;
3. Fila de deserdados à porta da sopa-dos-pobres
– untado, seráfico, pançudo, freirático angelismo das sopeiras serventes;
4. Gato à janela de quarto-andar – Napoleão
desterrado na Ilha de Santa Helena.
Continuei (escrevi)vendo, permeado
de uma espécie de êxtase sereno. Eu dormira muito bem a noite, despertando sem
amargura nem esperança tolas. Considerando que se, de Lobsang Rampa, que diziam
ter três olhos, nada de especial, e que de Camões, com um só, tanto & tão
bom – propus-me usar os meus piscos dois a ver o que dava. E é que deu:
5. Semáforos abertos no vermelho franqueando
passagem livre a duas ambulâncias & a um carro-funerário – a primeira, rumo
à maternidade; a segunda, direita ao hospital; o terceiro, soma das duas;
6. Mulher com braçada de cravos ao colo – nenhuma
revolução é órfã;
7. Crente consultando o horóscopo (“Viagem
inesperada na sua vida!”) – o azar é que, sufocado por um pedaço mal mastigado
de courato, acabaria por esticar o pernil quando desse, como veio a dar-se, o
meio-dia a esta crónica, pronto a sepultar na quinta-feira da saída d’O
RIBATEJO;
8. Canteiro municipal polvilhado de
amores-perfeitos & tomado de assalto por miríades esterlinas de borboletas,
essas pétalas erráticas, ébrio-aladas, trémulo-volantes, cuja efémer’eternidade
dura quatro dias há milénios.
Dei por mim eram quase dez horas.
Extra-caderno, a realidade fulgurava como o diadema de uma palavra oportuna, ou
de uma sentença justa, ou de uma ideia clara, ou de um Amigo-para-sempre, ou de
uma menina am(atern)ando a sua boneca, ou de um rio não poluído pela ganância
dos criminosos.
Longe, a cúpula do Seminário
arredondava o céu de-cá-baixo.
A meia-distância, a álea de
plátanos conspirava muito muita sombra da mais fresca.
Perto,
9. Carrinha de nove lugares pejada de pessoas
idosas, mas tão idosas, que a infantilidade retomada as fazia pasmar de miúdo
espanto ante a fabulosa novidade do mundo;
10. Homem de fato-completo-três-peças perambulando
a merecidíssima aposentação de professor-primário – o que me comoveu muito, por
me recordar Elias Rodrigues Faro, esse senhor meu segundo Pai;
11. Quiosque-tabacaria cujo escaparate estourava frondosamente
de publicações multicolores que me pareceram as borboletas do microfilme 8. e a cujo minibalcão velava uma rapariga
avelhentada & endurecida pelo calo do celibato involuntário – o que também
me comoveu muito, por me lembrar aquela canção da dupla Rui Veloso / Carlos Tê,
Saiu para a Rua;
12. Jovem agente da PSP indicando, num inglês
fluente, a um casal de holandeses o itinerário mais acessível para o velhinho
Mosteiro que foi dos Crúzios.
Nos por-enquantos, porém,
volvera-se provecta a minha manhã. Davam já as 11h35m, faltando apenas, por
conseguinte, um quarteirão de minutos para que morresse engasgado o fulano
astrozodiacómano do microfilme 7. Sem como nem por nem para
quê, recordei essoutro meio-dia de 10 de Dezembro de 2004 (uma sexta-feira) em
que adquiri a tradução portuguesa de The
Figure on the Carpet de Henry James (trad. de Luzia Maria Martins, ed.
Relógio D’Água, Lx., 1988). Foi em Lisboa, metrópole também de si mui capaz de
microfilmes. Eis quatro dessa matina dezembrina de vai-para catorze anos:
13. Em um degrau da Igreja de Santa Isabel, aquela
pomba morta – morta & esventrada – morta & esventrada & cravejada
de varejeiras semelhantes a rubis verdes azulzumbindo;
14. Na farmácia do Largo do Rato, um mocito
envergonhosamente ciciando à farmacêutica: “Uma caixa de preservativos
dos mais baratos, fàxavôr”;
15. No Largo do Carmo, reencontrei, em
corpo-sempre-presente, o capitão Salgueiro Maia: vestido à paisana, parecia-se
muito com o homem que eu de menino sempre quis ser quando chegasse a homem;
16. E numa rua a que chamei Rua da
Princesa, amei, sem remédio & com
cegueira voluntária, um porvir imediatamente desmentido pela força irreparável
da (a)parição alheia.
Agora, calma. Tanto microfilme
seguido já vai dando longa-metragem. Acabo a projecção da seguinte maneira:
como consta do título, esta é a crónica número cinco-cinco-cinco da série Rosário Breve. Dedico-a, com gratidão
muito minha, à memória viva de três pessoas que douraram, nele brilhantemente cronicando
muitos anos, este Voss’O RIBATEJO:
Eurico Heitor Consciência, Luís Eugénio Ferreira & José Niza. Sem
misticismos tolos, sinto-os connosco. E tal sentimento dá, a meu ver, um bom
filme.
Thursday, May 10, 2018
Anne Derenne, una ilustradora francesa en Madrid Por Francisco Puñal Suarez (In Mundiário)
En lo que va de año, esta dibujante ha ganado tres premios en certámenes
internacionales de humor gráfico, demostrando su talento creativo.
Anne Derenne, ilustradora. / Iker Arias.
La economía y el dibujo son las dos pasiones de Anne Derenne (Tarascon,
Francia, 1983), quien firma sus obras como Adene, y que tiene como temas
favoritos la ecología, los derechos humanos, la defensa de la mujer y la
geopolítica. Sus caricaturas, publicadas en diversas revistas, y también en
internet, han participado en exposiciones de numerosos países.
2018 ya le ha dado a esta artista diversas satisfacciones: En marzo ganó el
tercer premio en el onceno concurso organizado por la revista turca “Don
Quichotte” sobre el tema de matrimonio infantil, una aberración que sucede en
varios países. Este mes de mayo obtuvo el tercer premio en el 18th World
Press Freedom International Editorial Cartoon Competition, sobre libertad de
prensa, que se organiza cada año en Canadá, y también el tercer premio en el
XXVI International Festival of Satire and Humor “Cittá di Trento”,
Italia, sobre el tema: “La mujer: la otra mitad del cielo”.
De su obra “Un mundo de hombres”, en este último concurso, el jurado
argumentó su premio de la siguiente manera: “Por la sencillez refinada del
estilo gráfico, combinado con la inmediatez del mensaje, destinado a denunciar
en clave metafórica y humorística una realidad que sigue vigente”.
Un mundo de hombres / Adene.
En Madrid, donde reside, Anne accede a conversar en exclusiva para los
lectores de MUNIDIARIO.
-¿Por qué te gusta dibujar?
-“Mediante el dibujo puedo expresar mis emociones y mis inquietudes…
Siempre ha sido un modo de expresión importante en mi vida. De pequeña muchas
veces me era más fácil expresar lo que sentía dibujando que con palabras. De
manera natural empecé a dibujar para denunciar injusticias o reaccionar a
hechos de la actualidad que me impactaban. A veces el dibujo es como un grito,
un grito que sirve para denunciar injusticias, y la idea es provocar reacción e
intentar concienciar a más gente sobre problemas graves”.
-¿Cuál es tu formación docente?
-"Yo estudié economía internacional, siempre me ha interesado mucho la
economía, la geopolítica, la sociología y me han encantado mis estudios.
Al acabar mi máster en la Universidad de la Sorbona, no resultaba tan fácil
encontrar trabajo interesante. Empecé a trabajar en lo primero que encontré,
trabajo administrativo para pagar las facturas. Pero nunca había dejado de
dibujar y empecé a querer hacer algo con ello. Del 2009 al 2011 pasé un curso
de ilustración en el Escuela Superior de Dibujo Profesional (ESDIP) en Madrid.
Trabajé mucho para mejorar mi técnica, seguí cursillos, y poco a poco conseguí
empezar a vender mis primeros dibujos".
-¿Por qué te preocupa el medio ambiente?
-"Supongo que en gran parte por mi educación. Mis padres son grandes
amantes de la naturaleza y siempre les ha preocupado el tema de la protección
del medio ambiente. En los años ochenta, cuando todavía no se hablaba tanto del
tema, ellos intentaban vivir de acuerdo a sus ideales y siempre nos han
sensibilizado en el hecho que cada una de nuestras acciones tiene una
implicación en la sociedad y el medio ambiente. Me he criado en una ciudad muy
pequeña y rodeada de naturaleza. Y desde muy pequeña mis actividades preferidas
siempre han sido de monte o campo: escalar, ir en bici, senderismo, etc. Cuando
uno aprecia la naturaleza no puede ser indiferente a la temática del medio
ambiente".
El iceberg utopía / Adene.
-¿Cómo se te ocurrieron estos tres dibujos premiados?
-"Siempre es difícil describir cómo vienen las ideas a la cabeza. Hay
una parte de misterio en ello. Al final para cada tema me vienen un montón de
ideas y voy descartando poco a poco para quedarme con la que más me gusta.
También intento siempre averiguar lo que ya está hecho sobre el tema, ya que
muchas veces vienen ideas que ya se han realizado antes, sin saberlo".
"Para el tema del matrimonio infantil, pensé en una alfombra roja que
es símbolo de gloria y grandes eventos… pero que al final se convierta en la
lengua de un cocodrilo. Quería reflejar el miedo que tienen que sentir estas
niñas cuando llega el día de la boda".
No al matrimonio infantil / Adene.
"En el caso de la libertad de prensa, no sé muy bien cómo me vino la
idea de que la mesa del periodista/dibujante sea también como una trampa para
ratones. El periodista y dibujante necesita expresarse, es su razón de ser de
la misma manera que un ratón necesita comer… Y esta necesidad se puede
convertir en una trampa mortal".
Prensa en peligro / Adene.
"Para el tema de la mujer, como el concurso venía poco despues del
caso del productor norteamericano Harvey Weinstein, todas las ideas que
me venían tenían que ver con denunciar la sociedad que sigue siendo muy
machista, o muy masculina en muchos aspectos".
-Veo que el tema de la mujer está muy presente en tu obra...¿Por qué?
-"Bueno aquí da la casualidad que dos de los concursos que gané tienen
que ver con el tema de la mujer pero esto no significa que dibuje tanto sobre
este tema. Pero está claro que está pasando algo muy especial este año con el
tema de la reivindicación de las mujeres. El 8 de marzo fue un gran
acontecimiento este año en España. Entonces creo que sí, este último año dibujé
mucho más sobre este tema. Es una forma de dar mi apoyo a lo que está pasando,
y denunciar situaciones que como mujer he vivido también (en el mundo del
trabajo, en la calle etc)".
-Una ilustradora francesa en España, ¿qué piensa de la justicia española en
el caso de la Manada?
-"La justicia y las leyes al final son el reflejo de una sociedad.
Este caso por su mediatización ha permitido reflejar el hecho de que la ley
para casos de violación es machista y sexista. En España falta todavía mucho
camino para acabar con el machismo".
"La indignación general sobre este caso es el síntoma de algo más
amplio y más grande. La gente quiere acabar con décadas de injusticia donde se
culpabilizaban a las mujeres en caso de violación, a ver qué ropa llevaba, su
comportamiento, su vida sexual anterior… cosas que se siguen escuchando ahora
con este caso y choca".
"Esperemos que las manifestaciones ayuden a obligar un cambio de ley
para casos de violación". @mundiario